Como já falei em outros momentos, minha correria é grande, e muitas vezes tenho a impressão de que o meu tempo é mais curto que o de todo mundo. Aí perco a noção e fico altamente estressada, fazendo as coisas correndo e perdendo a cabeça com as coisas mais bobas, mas q infelizmente, nas horas erradas tomam proporções catastróficas.
Minha Flor tá com uma tosse daquelas e cheia de secreção, e consequentemente mais enjoadinha do que o normal. E hoje, além de querer prolongar a preguicinha que ela gosta de curtir comigo antes de sair da cama, ela resolveu correr na hora de se vestir, não deixou vovó Ceça ajudar, não quis colocar a meia,
colocou um sapato nada a ver para a chuva e ainda por cima o sapato esquerdo foi pro pé direito e o direito pro esquerdo e não teve quem fizesse ela trocar.
Aí eu me arretei, dei uns gritos nela, e agi de forma altamente desnecessária, por uma bobagem, que se fosse em outro momento não teria a mesma dimensão, entende?!
Aí vim o caminho do trabalho todo me remoendo, e a primeira coisa que fiz ao chegar aqui, foi ligar pra ela e pedir desculpas. E ela, grandissimamente, disse:
- Tá.
E eu segui o dia mais tranquila, mas ao mesmo tempo sem parar de pensar no que posso fazer para minimizar as consequências de um dos momentos mais complicados da minha vida.
Não que esse momento tenha começado agora, ele já se arrasta por mais de ano, mas é que continua muito difícil dar conta de tanta coisa, sabe?! E Alice entende muito das coisas e vez ou outra quando brigo com ela por qualquer motivo e fecho a cara mesmo, ela olha pra mim e pergunta:
- Você tá feliz?
E eu explico que estou triste porque Alice não obedeceu mamãe, ou porque não respeitou. Mas sei que não é só por causa da trela ou do mau comportamento dela. Há uma falta de capacidade da minha parte em separar as coisas; em não deixar que meu estresse contamine minha relação com ela. E fico de fato triste comigo.
Então Alice, quando mamãe fica triste, não é só por causa do seu comportamento; é porque mamãe não tá sabendo lidar com ela própria. Com o turbilhão de coisas que rondam a cabeça dela e que me fazem pirar de vez em quando. Descontrole emocional lamentável, mas que infelizmente acontece.
Pois é Bê, a vida não é fácil não, e perder o controle da situação é parte desse imenso emaranhado de acontecimentos que contribuem para construção do que somos.
Tenha sempre a certeza de que você é a razão de toda a felicidade que existe em mim. E que todos os dias que me levanto e corro como uma desesperada pra ir pro trabalho, ou que chego tarde pra te buscar depois da faculdade, ou ainda nos dias que não vou nem pra faculdade nem pro trabalho, mas mesmo assim não te levo junto comigo, é só pra correr atrás de construir o que vamos ser logo em breve; é pra fazer com que o que eu sou hoje, não tenha que ser para sempre, entende?! Vou lutar para que o nosso "somos", soe como música, porque é assim que quero que seja nossa vida: como uma bela música que não morre jamais.
E por falar em música, musiquinha boa pra embalar a postagem ;)
** Não sei por que vez ou outra minha postagem fica cheia dessas coisas brancas : P
colocou um sapato nada a ver para a chuva e ainda por cima o sapato esquerdo foi pro pé direito e o direito pro esquerdo e não teve quem fizesse ela trocar.
Aí eu me arretei, dei uns gritos nela, e agi de forma altamente desnecessária, por uma bobagem, que se fosse em outro momento não teria a mesma dimensão, entende?!
Aí vim o caminho do trabalho todo me remoendo, e a primeira coisa que fiz ao chegar aqui, foi ligar pra ela e pedir desculpas. E ela, grandissimamente, disse:
- Tá.
E eu segui o dia mais tranquila, mas ao mesmo tempo sem parar de pensar no que posso fazer para minimizar as consequências de um dos momentos mais complicados da minha vida.
Não que esse momento tenha começado agora, ele já se arrasta por mais de ano, mas é que continua muito difícil dar conta de tanta coisa, sabe?! E Alice entende muito das coisas e vez ou outra quando brigo com ela por qualquer motivo e fecho a cara mesmo, ela olha pra mim e pergunta:
- Você tá feliz?
E eu explico que estou triste porque Alice não obedeceu mamãe, ou porque não respeitou. Mas sei que não é só por causa da trela ou do mau comportamento dela. Há uma falta de capacidade da minha parte em separar as coisas; em não deixar que meu estresse contamine minha relação com ela. E fico de fato triste comigo.
Então Alice, quando mamãe fica triste, não é só por causa do seu comportamento; é porque mamãe não tá sabendo lidar com ela própria. Com o turbilhão de coisas que rondam a cabeça dela e que me fazem pirar de vez em quando. Descontrole emocional lamentável, mas que infelizmente acontece.
Pois é Bê, a vida não é fácil não, e perder o controle da situação é parte desse imenso emaranhado de acontecimentos que contribuem para construção do que somos.
Tenha sempre a certeza de que você é a razão de toda a felicidade que existe em mim. E que todos os dias que me levanto e corro como uma desesperada pra ir pro trabalho, ou que chego tarde pra te buscar depois da faculdade, ou ainda nos dias que não vou nem pra faculdade nem pro trabalho, mas mesmo assim não te levo junto comigo, é só pra correr atrás de construir o que vamos ser logo em breve; é pra fazer com que o que eu sou hoje, não tenha que ser para sempre, entende?! Vou lutar para que o nosso "somos", soe como música, porque é assim que quero que seja nossa vida: como uma bela música que não morre jamais.
E por falar em música, musiquinha boa pra embalar a postagem ;)
** Não sei por que vez ou outra minha postagem fica cheia dessas coisas brancas : P
